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Oficina de Dinâmica Corporal do Odomodê é sucesso entre jovens do Ensino Médio

Conhecer o corpo e os movimentos corporais e da face, demonstrar sentimentos e até controlar expressões e reações são fundamentais para quem vai se submeter a entrevistas de emprego, lidar com o público, ou conduzir reuniões e apresentações.

Esse é o conteúdo da Oficina de Dinâmica Corporal Movimento e Expressão, que o Núcleo Afro Odomodê está realizando junto aos alunos da Escola de Ensino Fundamental e Médio Major Alfredo Rabayolli, em Mario Cypreste.

Desde o início dos encontros, em junho, as turmas estão cheias e os estudantes, motivados. "Neste espaço da escola, entre colegas, os jovens se sentem seguros para demonstrar o humor, suas aflições e reações.

Aqui eles aprendem a lidar com suas emoções e com o próprio corpo, controlando melhor a forma de se expressar", explica o oficineiro Pedro Henrique Gomes. 

A oficina acontece todas as segundas-feiras, das 14h50 às 16h50, reúne 20 estudantes, e se estende até o dia 27 de agosto.

A realização é da OSC Iphac, contratada pela Secretaria de Cidadania, Direitos Humanos e Trabalho (Semcid) para administrar os equipamentos da juventude da capital.

"Nosso objetivo é preparar adolescentes e jovens para situações do cotidiano; trabalhar segurança e a autoestima de forma coletiva.

A equipe trabalha a escuta através da leitura dos movimentos corporais e o produto dessa dinâmica é a identificação das sensações através de uma memória corporal, para que os jovens possam se sentir preparados física e mentalmente para as situações desafiadoras", diz a coordenadora de Políticas para Juventude da Semcid, Ariane Miranda. 

Núcleo Afro Odomodê

O Núcleo Afro Odomodê é o único equipamento para juventude no Estado do Espírito Santo que atua com o recorte racial e atende a jovens de 15 a 29 anos de idade. Criado em 2005, o Odomodê é ligado à Semcid, por meio da Coordenação de Políticas dos Direitos da Juventude.

O espaço oferece atividades socioeducativas de resgate da cultura africana, afro-brasileira e de enfrentamento ao racismo, por meio de oficinas, grupos de estudos, visitas, grupos de convivência, cine afro, atividades esportivas, entre outros.  

Fonte: Prefeitura de Vitória

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