Carol Pires é especialista da seleção brasileira de beach handball Foto Marina ZieheCOB

Equipe feminina foi campeã invicta nos Jogos Sul-americanos de Praia Santa Marta 2023

Fenômeno do TikTok, Carol Pires lidera coreografias da seleção de beach handball

Alguns minutos livres eram suficientes. Fosse no aquecimento, antes ou depois dos treinos ou nos momentos de descanso, a seleção brasileira feminina de beach handball apostava nas dancinhas para descontrair e formar um ambiente leve rumo ao ouro nos Jogos Sul-americanos de Praia Santa Marta 2023. A líder dessas coreografias era Carolina Pires, especialista na quadra e influencer nas redes sociais. 

Carolina é filha de Cynthia Piquet, tricampeã mundial de beach handball e veterana da seleção. Costuma dizer que nasceu dentro de uma quadra, e desde os oito anos jogava tanto na modalidade indoor quanto na praia. Foi nas areias que chegou à seleção, e hoje, aos 21 anos, exerce essa liderança no jogo e nos “ensaios” das coreografias da moda. 

“Dançar é algo que gosto muito, um jeito de distrair. Durante a pandemia postei um vídeo dançando que viralizou no TikTok, e aos poucos fui trazendo isso para a seleção. A gente vem tendo uma fase de treinamentos muito puxada, e dançar é uma forma de descontração”, contou Carol, que hoje tem mais de 1 milhão de seguidores nas redes sociais.

Na Colômbia a seleção feminina de beach handball teve 100% de aproveitamento e foi campeã após vencer a Argentina em jogo duro na decisão. Após a conquista, embaladas pelo pandeiro de João Paulo Sousa, da seleção masculina, e pela cantoria da torcida nas arquibancadas, as meninas dançaram e cantaram em quadra ao som de Whisky a Gogo, do grupo Roupa Nova. Mais um reflexo do bom ambiente da delegação. 

“A gente fica muito focada na competição, e às vezes a ansiedade atrapalha. A dança tem esse efeito de relaxar a equipe. A gente assiste aos vídeos com as coreografias, ensaia no quarto, depois faz o que eu chamo de aula prática, aplica e está tudo certo. É muito legal”.
Carol também tenta usar o potencial de suas redes sociais para impulsionar o beach handball. Além das coreografias posta bastante sobre a rotina de treinos, jogos e viagens e se emociona quando recebe relatos de que inspirou algum seguidor. 

“Muita gente não conhece o handball de praia, por mais que sejamos número 1 do mundo no ranking. Então faço o máximo para trazer isso para minhas redes sociais, para que se torne um esporte mais visado e valorizado no nosso país. Muita gente fala que voltou a jogar depois que viu meus vídeos. Isso alimenta muita coisa na gente que almeja isso”.

Fonte: Redação Comitê Olímpico do Brasil

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