Fundo Amazônia pode contribuir para o aprimoramento científico da região em parceria com institutos
Na véspera da Cúpula da Amazônia, ministra Luciana Santos participou das comemorações pelos 15 anos do Fundo em Belém
A ministra da Ciência, e Inovação, Luciana Santos, defendeu nesta segunda-feira (7) a parceria entre os institutos de pesquisa do MCTI e o Fundo Amazônia para o aprimoramento científico da região.
Durante evento em celebração aos 15 anos do Fundo em Belém (PA), ela afirmou que as unidades de pesquisa fornecem uma série de serviços para a Amazônia, como o monitoramento territorial, climático e da biodiversidade.
“Nesse contexto, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Inpe, pode estabelecer parceria com o Fundo Amazônia para aprimorar a obtenção de dados de monitoramento.
Também vinculado ao MCTI, o Instituto Mamirauá é outro importante provedor de serviços na Amazônia e poderá ser um parceiro do Fundo nas ações de monitoramento da fauna e flora, usando tecnologia em terra por meio do projeto Providence, por exemplo”, explicou a ministra.
Luciana Santos destacou que o trabalho de monitoramento da Amazônia realizado pelo Inpe tem sido decisivo para a redução do desmatamento, que registrou queda de 42% no número de alertas em entre janeiro e julho de 2023.
“Queremos capacitar pesquisadores e especialistas de modo que os demais países amazônicos possam implementar programas de monitoramento em seus territórios.”
“Nós precisamos cada vez mais de tecnologia e investimentos para monitorar o desmatamento.
Quando fui ministro da Ciência e Tecnologia, lançamos o satélite CBERS-4 e, agora, o governo vai lançar o CBERS-6”, disse.
“O Governo Lula já reduziu o desmatamento em 42% e vai entregar o fim do desmatamento”, disse o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
“Nós precisamos construir uma Amazônia próspera de renda, de pesquisa, de inovação e, para isso, precisamos abrir oportunidades para as pessoas”, acrescentou.
Para o diretor da Iniciativa Internacional de Clima e Floresta da Noruega - NICFI, Andreas Dahl Jørgensen, a queda do desmatamento na Amazônia é uma das mais importantes notícias do ano.
“Talvez seja a melhor notícia global que a gente recebeu este ano. Isso não é acidente. Faz parte dos esforços do governo brasileiro para a redução do desmatamento.
É memorável”, ressaltou.
Com um investimento de R$ 3,1 bilhões, a Noruega é um dos maiores doadores do Fundo Amazônia.
Fonte: Site Ministério da Ciência