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Remo costal está cotado para entrar no programa olímpico de Los Angeles 2028

Modalidade presente em Santa Marta 2023 aproveita potencial do país nos esportes de praia para atrair novos participantes

O Brasil possui uma das áreas litorâneas mais extensas do mundo, o que colabora para o potencial da prática esportiva nessas regiões.

Dentre as modalidades de praia que mais crescem no país está o remo costal, no formato beach sprint, que promete agregar ondas, agilidade e muita adrenalina.

“Temos no Brasil uma extensão de mais de 8mil km de praia e 80% da população das principais cidades ficam localizadas nas regiões litorâneas.

O nosso país já tem uma característica de ser forte nos esportes de praia, então o remo costal só veio para somar e se destacar cada vez mais a nível internacional”, disse o atleta Vangelys Pereira, que também vem do remo olímpico. 

O remo costal esteve presente nos Jogos Sul-americanos de Praia Santa Marta 2023, competição realizada entre 14 e 21 de julho, na Colômbia. Vangelys Pereira e Herbert Berckenhagen, no C2x, e Bárbara Ferreira, no C1x, representaram o Brasil e conquistaram dois bronzes para o remo.

Agora a modalidade está na expectativa de ingressar no programa olímpico de Los Angeles 2028. A decisão está prevista para ser anunciada em setembro deste ano. Por enquanto, o remo costal será testado nos Jogos Olímpicos da Juventude em 2026.

“A tendência nos Jogos Olímpicos é ter mais esportes dinâmicos e provenientes de regiões de praia. Essa prática tem crescido muito e o remo costal é muito antigo, mas nos últimos anos tem ganhado muita força. A comissão está bem confiante de que possamos ingressar nos programa olímpico de Los Angeles 2028”, afirmou Vangelys.  

Como o próprio nome diz, o remo costal foi desenvolvido para prática na costa marítima e se adapta também às condições de rios e lagos com águas mexidas. Nas provas, os atletas têm que correr cerca de 50m até o barco, remar 250m até uma boia de marcação, retornar à praia e correr novamente até a linha de chegada. Além disso, outra diferença para o remo olímpico são os barcos, que são menores e mais robustos com um sistema para escoamento da água. 

Assim como o remo costal vem crescendo no Brasil, Bárbara conta que segue em evolução na modalidade. Feliz com a oportunidade que teve de representar o Brasil em Santa Marta 2023, esta foi a primeira vez que a atleta viajou para uma competição internacional

“O esporte para mim proporciona eu estar sempre conhecendo pessoas novas, lugares novos. Eu nunca havia viajado internacionalmente e é muito legal conhecer atletas de outros países, então estou muito feliz com todas as oportunidades que estou tendo”, concluiu Bárbara Ferreira.

 

Fonte: Site Comitê Olímpico do Brasil

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