O Brasil se tornou campeão geral do Campeonato Sul-americano de Atletismo. Neste domingo (30), na pista do Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, em São Paulo, a equipe brasileira fez valer o favoritismo e o fator casa para ficar em primeiro lugar ao término da competição, que reuniu cerca de 390 atletas de todo o continente.
Ao todo, o Brasil somou 44 medalhas, sendo 19 de ouro, 15 de prata e 10 de bronze.
Tão importante quanto as medalhas conquistadas neste Sul-americano foi o desempenho dos atletas brasileiros que conquistaram índices olímpicos e vagas no Mundial de Atletismo.
Foram três índices obtidos para os Jogos Olímpicos Paris 2024 durante esta competição com Almir Cunha dos Santos, no salto triplo, Erik Cardoso, nos 100m rasos, e Lucas Carvalho, nos 400m rasos.
Os três, juntos a mais 11 atletas brasileiros que se tornaram campeões sul-americanos e lideram o ranking continental, conquistaram vagas diretas também para o Mundial da modalidade, que vai acontecer em agosto, em Budapeste, na Hungria.
O último dia de competições do Sul-americano, neste domingo (30), trouxe mais 23 medalhas para o Brasil e a contagem começou pela manhã com Pedro Henrique Nunes no lançamento do dardo. Recordista brasileiro e líder do ranking continental com 83,89m, Pedro venceu a prova ao atingir a marca de 80,26m. Luiz Maurício Dias, outro brasileiro na disputa, fez 77,17m e terminou com o bronze.
A vitória de Pedro confirmou a classificação dele para o Mundial de Atletismo de Budapeste, em agosto.
“Senti um pouco o pé durante a prova e o frio também acabou atrapalhando.
A marca eu sei que posso fazer melhor, mas conquistar o título do Sul-americano e carimbar minha vaga no Mundial eram mais importantes.
Agora é me recuperar e preparar bem para chegar no Mundial e conseguir lançar acima de 85 metros para garantir o índice olímpico”, pontuou Pedro, referindo-se à marca mínima de 85,50m que classifica para os Jogos Olímpicos Paris 2024.